1° SÉRIE- BIODIVERSIDADE/PAISAGENS - GEOGRAFIA
Chimborazo é um estratovulcão do Equador. É a mais alta montanha do país e do mundo, se medida desde o topo até ao centro da Terra. Está situado na província de Chimborazo, culminando a 6267 m de altitude e situa-se perto de Riobamba, a cerca de 180 km ao sul de Quito. É o pico mais alto dos Andes equatoriais, dominando uma região de 50 mil km² e apresentando uma base de 20 km de diâmetro. É o 17.º monte de maior proeminência topográfica do mundo.
Até o início do século XIX, Chimborazo era considerado a mais alta montanha da Terra (a partir do nível do mar), e tal reputação levou a diversas tentativas de escalada. Em 1802, o naturalista alemão Alexander von Humboldt tentou escalá-lo, acompanhado por Aimé Bonpland e pelo equatoriano Carlos Montúfar, mas teve que abandonar a empreitada a 5875 m por causa da rarefação do ar. A essa altura, eles alcançaram a maior altitude confirmada jamais atingida por um ser humano. Assim, é ao britânico Edward Whymper e aos irmãos Louis e Jean-Antoine Carrel que cabe a honra, em 1880, de serem os primeiros a atingir o pico do Chimborazo. Diversas pessoas duvidaram de tal feito, e Whymper escalou o vulcão mais uma vez no mesmo ano em companhia dos equatorianos David Beltrán e Francisco Campaña.
BIODIVERSIDADE
Biodiversidade, ou diversidade biológica, pode ser definida como a variabilidade entre os seres vivos de todas as origens, a terrestre, a marinha e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte. Essa variabilidade aparece apenas como resultado da natureza em si, sem sofrer intervenção humana. Assim, ela pode variar de acordo com as diferentes regiões ecológicas. Refere-se, portanto, à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos microscópicos e de micro-organismos.[1]
Pode-se compreender, do termo "conservação", a manutenção dos recursos que constituem a terra, bem como os seres vivos que a compõem, dentre eles, o homem.[2] Difere-se da preservação (que exclui o fator humano para que seja possível a manutenção supracitada), considerando que o homem, principal responsável pela degradação do meio ambiente, é parte dele.
Em ecologia, a conservação se refere aos estudos direcionados à conservação de fauna e flora de um ambiente, podendo ser à respeito de diversos grupos ou direcionado à espécies individuais envolvendo seu nicho e habitat.[3] Ela se baseia em alguns pressupostos, incluindo que a diversidade biológica e a evolução são positivas, e que a diversidade biológica tem valor por si só.[4] A diversidade biológica, mesmo sem que haja ação antrópica, não se mantém inalterada ao longo do tempo, ela muda e se adapta de acordo com as variações do ambiente que a compõe.[5] No entanto, as ações antrópicas podem agravar alguns problemas ambientais, como a alteração e perda de habitats, exploração predatória de recursos, introdução de espécies exóticas em diferentes ecossistemas, aumento de patógenos e tóxicos ambientais e as mudanças climáticas.[6]
Essa área de estudo tem como seus principais objetivos entender os efeitos dessas ações antrópicas no ecossistema, além de também apresentar um papel muito importante na reintrodução de espécies ameaçadas.[7] Um ambiente ecologicamente conservado proporciona uma diversidade de recursos muito maior para ser consumida, assim, a busca de um ecossistema equilibrado é vantajosa para todos os seres que dele usufruem direta ou indiretamente.[8]
A biodiversidade refere-se tanto ao número de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local, complementaridade biológica entre habitats e variabilidade entre paisagens. Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes. A espécie humana depende da biodiversidade para a sua sobrevivência.
A biologia de conservação busca integrar políticas de conservação com as teorias que provêm de diversos campos científicos que dão alicerce para a biologia da conservação, sendo elas, ecologia, demografia, biologia populacional, genética, taxonomia e também de ciências de outros campos, como a economia, geografia, antropologia, sociologia e outras. Essa união ocorre para que haja o estabelecimento de métodos efetivos para solucionar alguns dos problemas que a biologia da conservação precisa resolver.[4][7] Um exemplo da importância dessa interdisciplinaridade é a implementação de unidades de conservação, que abrange muitos fatores além dos ecológicos, como o fator sociocultural dos moradores das regiões que são implementadas como tais unidades.[9]
ATIVIDADES : ENTREGA DIA 28/08/2020
Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/. Adaptado.
Disponível em https://www.pinterest.com/. Adaptado. 2019.
Considerando a relação entre vegetação e altitude, da base até o topo das zonas do vulcão representado, é possível obter a sequência
(A) Floresta Temperada, Floresta de Coníferas, Floresta Tropical, Exposição de Rocha, Tundra, Neve e Gelo.
(B) Floresta Temperada, Floresta Tropical, Floresta de Coníferas, Exposição de Rocha, Tundra, Neve e Gelo.
(C) Floresta Tropical, Floresta de Coníferas, Floresta Temperada, Tundra, Exposição de Rocha, Neve e Gelo.
(D) Floresta Tropical, Floresta Temperada, Floresta de Coníferas, Tundra, Exposição de Rocha, Neve e Gelo.
2-(ETEC-SP/2019) - Nas florestas tropicais úmidas, encontra-se mais da metade das espécies vivas do planeta Terra. Nos diversos estratos dessas florestas, criam-se diversos hábitats, onde convive um grande número das mais variadas espécies. Quando a quantidade de espécies é muito elevada, podemos dizer que se trata de uma área com mega diversidade.
Algumas das principais causas da elevada biodiversidade nas florestas citadas são
(A) presença de tundra, solo fértil e vegetação xerófita exuberante.
(B) grande luminosidade, muita umidade e elevada temperatura média.
(C) baixa temperatura média, solos rasos e chuvas convectivas abundantes.
(D) forma plana do terreno, baixa temperatura média e elevada amplitude térmica.
(E) rios intermitentes, grande quantidade de vegetação rasteira e pequena luminosidade.
3-(Mackenzie-SP/2019) - Considere as afirmações que seguem a respeito dos biomas mundiais.
I. A Tundra é encontrada em áreas muito frias na porção setentrional do planeta. É composta por liquens, plantas herbáceas e musgos. Recobrem os solos congelados (permafrost) da região.
II. A Floresta Boreal ou Taiga é típica das baixas latitudes (abaixo de 45º). Ocorrem no Canadá, península escandinava e na Rússia. Essas regiões apresentam 4 estações bem definidas com paisagem homogênea, sempre verde, mesmo com temperaturas abaixo de 0º, além de apresentarem árvores altas aciculifoliadas.
III. As Pradarias são formações campestres compostas, normalmente, por gramíneas e apresentam-se como excelentes pastagens naturais. Contudo, o uso intensivo do solo pela pecuária tem levado a seu esgotamento e consequente desaparecimento da cobertura vegetal original.
É correto o que se afirma em:
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.
4-(UNIME-BA/2018) - A vegetação se distribui sobre a superfície terrestre através de uma íntima relação com o clima, sendo, assim, uma organização zonal, que aumenta consideravelmente em quantidade e em variedade de espécies onde há predominância de calor e chuvas abundantes o ano todo.
A análise da informação, aliada aos conhecimentos sobre vegetação, permite afirmar:
(A). As florestas latifoliadas são típicas das zonas intertropicais, onde as temperaturas médias anuais e a umidade são elevadas.
(B). As florestas aciculifoliadas são típicas das zonas intertropicais, recobrindo solos extremamente pedregosos.
(C). As estepes são formações vegetais típicas das zonas intertropicais e ocorrem onde os solos são muito espessos.
(D). As savanas são típicas das zonas extratropicais, onde os solos são altamente lixiviados.
(E). Os manguezais representam um domínio natural do tipo xerófilo, bastante comum nos climas de altas latitudes.
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