quarta-feira, 10 de junho de 2020

GLOBALIZAÇÃO E CULTURA - GEOGRAFIA


GLOBALIZAÇÃO E CULTURA - 
GEOGRAFIA 

Cultura e Globalização
As relações entre cultura e globalização perpassam pela compreensão dos meios de comunicação e pela democratização em seus usos e acessos.
O espaço geográfico encontra-se repleto de elementos próprios do processo de globalização, como as antenas de TV e celular, os meios de transporte cada vez mais modernizados, os cabos de fibra óptica, as redes (que nem sempre são visíveis, mas se fazem presentes no espaço), entre outros elementos.
Isso também acontece com a cultura. O espaço geográfico constrói suas bases em inúmeros campos e configurações (economia, política, sociedade, educação), de modo que a cultura encontra-se plenamente inserida nesse contexto. Assim, observam-se as transformações das paisagens que variam do natural ao cultural, carregando ambientes constitutivos de todas as sociedades capitalistas, mas com elementos culturais locais ou regionais, que denotam a singularidade dos lugares.
Mas como podemos compreender o comportamento e as transformações da cultura na era da globalização? Como elas se expressam em um espaço social cada vez mais interligado com o global? É possível dizer que estamos passando por uma padronização cultural?
Com a Globalização, ampliaram-se as facilidades de comunicação e, consequentemente, a transmissão dos valores culturais. Assim, observa-se que as diferentes culturas e os diferentes costumes podem se interagir sem a necessidade de uma integração territorial. Entretanto, observa-se também que esse processo não se dissemina de forma igualitária, de modo que alguns centros economicamente dominantes transmitem em maior número os seus elementos culturais.
Um exemplo disso é a chamada Indústria cultural, termo criado por sociólogos no início do século XX, mas que se mantém atual. Essa indústria é capaz de gerar e controlar os padrões de comportamento e os costumes das pessoas, como as roupas, os padrões de etiqueta e comportamento, as atividades de lazer que exercem etc.
Por esse motivo, muito se fala em uma homogeneização das culturas, isto é, a padronização dos modos de ser e agir dos indivíduos com base em uma referência dominante, fazendo sucumbir os valores locais e tradicionais. Nesse sentido, muitos acusam o processo de globalização de ser um sistema perverso, uma vez que ele não se democratiza inteiramente e só atinge os setores economicamente dominantes do mundo e das sociedades.
Por outro lado, à medida que os sistemas de comunicação, informação e transporte vão elevando a sua capacidade de disseminação, observamos também a possibilidade dos costumes e valores locais se interporem aos elementos globais. Isso ocorre a partir do momento em que comunidades tradicionais ou culturas regionais conseguem disseminar e divulgar para além de suas fronteiras as suas características. Com base nessas concepções, há quem diga que a Globalização, na verdade, promove uma heterogeneização cultural.
Por fim, é necessário observar que há uma hierarquia nos sistemas de comunicação. Apesar do advento da internet e da possibilidade de expressão por parte de inúmeras pessoas, ainda algumas formas de pensamento e ideias socialmente dominantes sobrepõem-se às demais, através do uso preferencial sobre os elementos midiáticos, a exemplo do que ocorre com filmes e seriados, geralmente mantidos sob um padrão e influenciando os estereótipos comportamentais. Nesse sentido, muitos são os que afirmam que, na verdade, o que ocorre é uma hegemonização cultural na globalização.
Mas antes de tirarmos uma conclusão definitiva sobre os elementos culturais e suas transformações na mundialização das sociedades, é necessário estarmos sempre atentos aos eventos e informações, sempre com a preocupação de compreender e assimilar os fatores modernos da sociedade, sem negar ou sobrepor os valores tradicionais dela constitutivos.





1) Observe a Charge a seguir:





(Millôr Fernandes. Retirado de: VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Editora Ática, 2012.p.323.)
A ilustração de Millôr Fernandes é uma crítica à ordem global atual. Além disso, ela faz referência:
a) à visão eurocêntrica das projeções cartográficas
b) à visão conceitual da Globalização realizada no processo de ensino-aprendizagem
c) à forma com que o Planalto Central opera o processo de inserção da Globalização no Brasil
d) à Divisão Internacional do Trabalho, em que os países do Sul subdesenvolvido são dependentes do Norte desenvolvido.

2) “A globalização constitui o estágio máximo da internacionalização, a amplificação em sistema-mundo de todos os lugares e de todos os indivíduos, logicamente em graus diferentes”.

Os “graus diferentes” citados no texto referem-se:
a) às diferenças entre os níveis de ajustamento da política internacional a uma ordem de homogeneização cultural;
b) à resistência dos movimentos antiglobalização frente aos avanços do sistema capitalista em escala mundial.
c) à forma desigual de difusão e alcance do processo de mundialização econômica e política.
d) à impossibilidade da globalização atingir todo o planeta.

3)Assinale um dos eventos abaixo enumerados que não possui relação direta com o processo de globalização:
a) A difusão dos comércios localizados em oposição às corporações internacionais.
b) A formação de blocos econômicos regionais.
c) A propagação do inglês como idioma universal.
d) O “encolhimento” do mundo graças à redução das dificuldades de comunicação e transporte entre as diferentes regiões do planeta.

4) A questão ambiental deve ser compreendida como um produto da intervenção da sociedade sobre a natureza. Diz respeito não apenas a problemas relacionados à natureza, mas às problemáticas decorrentes da ação social.
RODRIGUES, Arlete Moysés. Produção do e no espaço - problemática ambiental urbana. Ed. Hucitec, 1998, p.8.
A partir do excerto acima, pode-se concluir corretamente que os problemas ambientais globais residem:
a) na forma como o homem em sociedade apropria-se da natureza.
b) nas relações de consumo e não nas relações de produção.
c) principalmente na forma de exploração dos recursos naturais não renováveis.
d) apenas nas relações de produção, porque estas não têm vinculação com o consumo.

5) A globalização faz parte do processo de expansão do capitalismo, que atinge as diversas esferas da sociedade, em escala planetária.
Sobre a globalização, é correto afirmar que se trata de um processo o qual:
a) eleva a produção da riqueza e conduz à distribuição equitativa de renda entre os países do mundo.
b) embora apresente tendência à fragmentação do espaço mundial, tem reduzido as desigualdades socioeconômicas.
c) embora apresente tendência à homogeneização do espaço mundial, é seletivo e excludente.
d) reduz a competitividade entre os países e ameniza os conflitos nacionalistas.









8° ANO - OS BRICS - PARTE -II - GEOGRAFIA










8° ANO - OS BRICS - PARTE -II  - GEOGRAFIA 



BRICS


Mecanismo formado por países chamados “emergentes”, o BRICS possui um grande peso econômico e político e pode desafiar as grandes potências mundiais. O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios. Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.
O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles.
A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês: South Africa).
Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.
BRICS desafiam a ordem econômica internacional
Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de março de 2013, os países do eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A ideia é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento.
Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do grupo.
Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política desse grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de uma rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Europeia.
Texto disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/bric.htm Acesso em 14 de maio de 2020

ATIVIDADES
01. Após a leitura do texto BRICS,listem algumas características socieconômicas e culturais de cada país membro.( Clina,Rússia,Brasil, África do Sul e India).


ENTREGAR DIA 17 DE JUNHO 




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7° ANO - DEMOGRAFIA - GEOGRAFIA


7° ANO - DEMOGRAFIA - GEOGRAFIA

Demografia 
A Demografia é uma área do conhecimento que estuda a dinâmica das populações sejam elas humanas ou não. Significa, literalmente, “estudo do povo”, pois esta palavra é a junção de "demos" (povo) e "grafia" (escrita, descrição). Também é chamada de “Geografia da População”, por se relacionar estreitamente com a Geografia. Graças a demografia sabemos que a população da Terra é de 7260 bilhões de habitantes e pode chegar a 10 bilhões por volta do ano 2200. 
No Brasil, o "Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)" é o encarregado por coletar e analisar os dados demográficos. 
Conceito de demografia 
A demografia baseia-se em dados estatísticos, para analisar, organizar e fornecer informações sobre a população de um território. 
Os dados demográficos permitem um mapeamento das dimensões das estruturas sociais e entender a distribuição dos seres vivos pelo planeta. Igualmente, coleta informações socioculturais, econômicas, étnicas, acerca da sociedade como um todo ou de um grupo específico. 
Estudar as populações é essencial para atender às suas necessidades. Através dos dados demográficos é possível saber, por exemplo, quantas escolas devem ser construídas em determinada zona. 
Contudo, essas informações são também utilizadas por outros campos do saber com objetivo de aperfeiçoar a atuação do Estado em diversos seguimentos sociais. 
Dados demográficos 
Os principais dados e conceitos demográficos são: 
População: indivíduos que habitam um determinado território. 
Taxa de Natalidade: número de bebês nascidos. 
Taxa de Fecundidade: média de filhos por mulher durante seu período fértil. 
Taxa de Mortalidade: número de pessoas que morrem. 
População Absoluta: índice geral da população de um determinado território. 
Densidade Demográfica: percentual que mede o número de habitantes em certa área (hab/km2). 
Crescimento Vegetativo: aponta o crescimento populacional, determinado pela taxa de natalidade, subtraída à taxa de mortalidade. 
Crescimento Migratório: porcentagem do crescimento populacional num território, determinado 
pela taxa de imigração (pessoas que chegam), subtraída Mapa demográfico do Brasil, segundo os dados do Censo de 2010 (IBGE) (adaptado) 
à taxa de emigração (pessoas que se mudam). 
Mapa demográfico 
Com os dados demográficos são elaborados mapas e gráficos que permitem visualizar a dinâmica populacional. O mapa apresentado retrata a densidade populacional no Brasil e também podemos distinguir os limites entre os estados da federação. 
No entanto, a informação mais importante está expressa na legenda e nas cores. Em violeta vemos os estados brasileiros que têm a densidade populacional mais alta; e em verde e amarelo, aqueles que possuem uma densidade populacional menor. 
Por isso, quanto mais escura for a cor, mais densidade populacional terá este estado. Por outro lado, a cor amarela, indica baixa densidade populacional nesta unidade da federação brasileira. 
Origem da demografia 
O estudo da demografia se intensificou após explosão demográfica provocada pela Revolução Industrial durante os séculos XVIII e XIX. 
No século XVIII, porém, Malthus já havia estudado aspectos sobre o crescimento populacional e seus perigos para a economia dos países. 
No entanto, foi o francês Achille Guillard (1799-1876), com a obra “Elementos de Estatística Humana ou Demografia Comparada” (1855), que usou o termo “demografia” pela primeira vez. Em termos teóricos, o estudo da demografia se divide em três abordagens: 
Demografia histórica: análise das informações demográficas ao longo do tempo; 
Demografia analítica: responsável pela elaboração metodológica e fornecimento de dados; 
Demografia política: a aplicação dos estudos anteriores em políticas públicas voltadas para o controle populacional e melhorias na qualidade de vida da sociedade. 
Texto disponível em: https://www.todamateria.com.br/demografia/ Acesso em 14 de maio de 2020 


ATIVIDADES 
01. O cálculo para encontrar a taxa da densidade demográfica de um território é bastante simples. Basta dividir o número de habitantes pela área em quilômetros quadrados (hab/Km2). Deste modo, para melhor compreendermos este conceito, façamos o seguinte exercício em uma escala menor: em uma sala de aula do sexto ano do fundamental com 30 m2 (metros quadrados) há 28 estudantes. Já na sala do nono ano do fundamental há 35 estudantes, porém, esta sala possui 50 metros quadrados. A partir destes dados responda: 
a) com base no cálculo de densidade demográfica (neste caso, número de estudantes divididos por metros quadrados), qual é a sala mais densa (cheia)? 
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quais são as principais ocorrências em um ambiente com pouco espaço e mais denso neste caso das salas de aula? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  
reparcelamento-de-solo-urbano-em-cidades/ Acesso em: 18 de maio de 2020 

2-A verticalização é um processo urbanístico que consiste na construção de grandes e inúmeros edifícios (prédios) e costuma resultar na densificação populacional. Partindo da compreensão da densificação populacional, responda: 







a) o que ocorre em relação a quantidade de água e esgoto nesta situação? 
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b) o trânsito de pessoas e automóveis é mais fluido em um ambiente verticalizado como o da imagem? Por quê?
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03. Observe a imagem. 
  
Disponível em: http://catoper.blogspot.com/2013/03/piramide-etaria-do-brasil.html Acesso em: 18 de maio de 2020 

Topo: representa a população idosa. 
Corpo: representa a população adulta. 
Base: representa a população jovem. 
Eixo horizontal: corresponde à quantidade de pessoas (em valor absoluto ou em porcentagem).  À esquerda, estão as mulheres. À direita, estão os homens. 
Eixo vertical: corresponde às faixas de idade. 
Observe as mudanças das pirâmides etárias e responda: 






a) o que ocorreu com a população idosa (topo) no Brasil ao longo dos anos? Por que? 
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b) o que ocorreu atualmente com a população infantil no Brasil? Quais são os principais comportamentos que levam a essa consequência? 
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04. Quando falamos que um lugar é ___________________, estamos dizendo que sua população total é grande. Ao dizer que um local está ___________________, significa que a disponibilidade de recursos, ou a sua distribuição, não é suficiente para atender o contingente populacional. E, por fim, quando um lugar é ___________________, significa que há uma grande quantidade de habitantes por m². 
A alternativa que completa as lacunas do texto acima é: 

a) superpovoado, precarizado, massificado. 
b) populoso, superpovoado, densamente povoado. 
c) densamente povoado, precarizado, densamente povoado. 
d) superpovoado, precarizado, super-habitado. 


  
  
  
















UFA!!! POR HOJE É SÓ.
ATÉ NOSSO PRÓXIMO ENCONTRO.






6 °ANO- REDES HIDROGRÁFICAS - GEOGRAFIA




PLANO DE ESTUDO 6° ANO- REDES HIDROGRÁFICAS

Componente Curricular: Geografia                           
Tema/ Conhecimento:  Redes hidrográficas                                         Ano: 6º 
 Habilidade: (EF06GE04-B) Reconhecer as principais características que constituem uma bacia hidrográfica.


                                Data: 10/06/20              Entrega: 17/06/20
  Ano: 6º                                                                                                                         


  A formação de rios e bacias hidrográficas
Para a compreensão da formação e funcionamento dos rios, devemos nos recordar do ciclo hidrológico e de seus efeitos no meio ambiente.

Evaporação: ao entrar em contato com a superfície terrestre, a radiação solar aquece as águas que por sua vez se tornam uma grande massa úmida de “vapor”.
Condensação: Essa “massa de vapor” sobe a grandes altitudes até se resfriar e se tornar densa (pesada) novamente, voltando a forma líquida.
Precipitação: Quando essa água no interior das nuvens se acumular ao ponto de seu peso ultrapassar a capacidade delas “suportarem”, esta cairá no formato de chuva.
Infiltração e Escoamento: As águas que caem sob a forma de chuva se infiltram parcialmente no solo e escoam na superfície dos lugares de altitude “mais alta” para os lugares de altitude “mais baixa”. Os lugares de baixa altitude são os lagos, córregos, riachos, rios, mares e oceanos. Deste modo, podemos dizer que a chuva “recarrega” às águas destes locais e de todos os seres vivos que ali habitam.

Rios e bacias hidrográficas
Relevo: O conjunto de formas da superfície terrestre é chamado de relevo. No relevo percebemos diferentes altitudes que vão influenciar a forma como às águas se assentam no ambiente, ou seja, no leito do rio.
Splash: Geralmente ao caírem, as gotas d’água das chuvas causam pequenos impactos (efeito splash) que geram desgastes no solo e que variam conforme a resistência do material de sua cobertura. Os buracos das calçadas e ruas que ocorrem principalmente em épocas de chuva são um bom exemplo deste fenômeno.
Sedimentos e Erosão: O material retirado por este impacto, mínimo que seja, é transportado junto a água da chuva, sempre em direção aos locais de menor altitude (mais baixos). E lá, não tendo mais para onde ir, eles são depositados. O material transportado recebe o nome de sedimento e o fenômeno de transporte de sedimentos recebe o nome de erosão. Portanto, o relevo e os rios que hoje vemos certamente não eram assim em décadas, séculos e milênios passados. Eles são o resultado da relação de vários agentes naturais entre si, sendo os principais: a radiação solar, as rochas, as águas, as massas de ar e o solo.

Características de um Rio
O sistema fluvial diz respeito aos aspectos que, em conjunto, são responsáveis pela localização, forma e movimento dos rios.
Nascente: é o lugar onde se encontra várias características favoráveis para o acúmulo de água, recebendo muitas chuvas ao longo do ano, possuindo um solo rochoso que viabiliza reservas subterrâneas e transborda o excesso em direção as baixas altitudes (jusante).
Afluente: também conhecido como tributário, são rios e cursos d’água de menor fluxo que desaguam nos rios principais.
Rio principal: é onde os afluentes desaguam e por causa disso possui o maior fluxo de água em uma bacia hidrográfica. Caso ocorra uma ramificação neste rio (ele
se dividir em duas ou mais direções), o principal será aquele com maior quantidade/fluxo de água(vazão).
Várzea: conhecida também como planície de inundação, é o local onde o relevo vai se tornando plano e por consequência o fluxo das águas dos rios perdem velocidade, depositando muito material que vinha sido trazido com às águas, como rochas, solos, minerais e matéria orgânica (de origem animal ou vegetal). O solo nesses locais fica enriquecido com esses materiais depositados e em períodos sem chuva (estiagem) o nível das águas do rio descem, de modo que há um grande potencial de se exercer agricultura ali durante este período.
Meandros: São as curvas que rio faz ao passar por um relevo aplainado (“mais plano”).
Foz: é o local onde um grande corpo d’água corrente, como um rio, deságua em um outro corpo d’água (outro rio, um grande lago, mar, oceano etc.).
Foz em delta: sua existência depende da inclinação do rio em relação a foz. Nos locais onde há pouca inclinação no rio, a falta de velocidade e força das águas fazem os materiais carregados por elas depositarem-se na foz, formando várias ramificações (ou canais) que por fim desaguam no corpo d’água que sem encontra adiante.
Foz em estuário: diferente do delta, corresponde a foz do rio que deságua diretamente no corpo d’água adiante por possuir mais inclinação, o que gera mais velocidade e força nas águas correntes. Deste modo, não ocorrerá (ali) depósitos de materiais e por consequência não haverá ramificações.
Bacia hidrográfica: é toda a extensão que corresponde a superfície que direciona as águas aos rios, os próprios rios e seus afluentes.


Responda no caderno
ATIVIDADES
01.Cite as principais características de uma bacia hidrográfica ao longo do percurso dos rios.
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02. Qual o nome dos corpos d’água de menor fluxo que desaguam nos rios principais?

(A) Nascentes
(B) Afluentes
(C) Meandros
(D) Várzeas

03. Quais são as principais influências do relevo em relação aos rios?
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04. Observe a imagem:









                        Disponível em: https://tinyurl.com/rio345 Acesso em: 20/03/2020
Qual tipo de foz corresponde ao da imagem? Explique com suas palavras.
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05. O que ocorre com a direção dos rios quando estes chegam a uma parte do relevo aplainada (mais plano)?

(A) Segue uma única direção e aumenta sua força e velocidade.
(B) Muda de direção (meandros), perde força e velocidade.
(C) Não muda de direção.
(D) Segue uma única direção e perde força e velocidade.





segunda-feira, 1 de junho de 2020

1° SÉRIE -ANOMIA SOCIAL - SOCIOLOGIA

1° SÉRIE -ANOMIA SOCIAL - SOCIOLOGIA 
ANOMIA SOCIAL 
O conceito de anomia foi, na Sociologia, cunhado por Émile Durkheim nas obras “Da Divisão Social do Trabalho” (1893) e “Suicídio” (1897) e depois utilizado na obra “A Educação Moral” (1902), onde abordou o papel da moral no combate ao estado anômico. Para esse sociólogo, a anomia é uma situação social produzida pelo enfraquecimento dos vínculos sociais e pela perda da capacidade da sociedade regular o comportamento dos indivíduos, gerando, por exemplo, fenômenos sociais como o suicídio. Trata-se de uma ausência de um “corpo de normas sociais” capaz de regular o convívio social marcado pela “solidariedade”.
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Para Durkheim a anomia é uma etapa temporária, produto das rápidas transformações sociais, perda da fé (em seu sentido mais amplo) e das tradições. Essa etapa, para ele, é superada a partir do momento que grupos de interesses determinam novas regras a fim de regulamentar o que encontra-se “desajustado” na sociedade, assim como afirmar novas tradições ou refortalecer as já estabelecidas. Nesse sentido, anomia seria um mal crônico das sociedades modernas, marcada pelas rápidas transformações sociais, as quais levam a situações de desajustes sociais causadas pela crise (ou ausência) de uma forte “consciência coletiva”.
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No contexto de uma situação anômica, os limites sociais se encontram frágeis ou não existem, não estando claro o que é justo ou injusto, legítimo ou ilegítimo; perde assim, os indivíduos, as referências sociais. Essa situação gera um sentimento de frustração e mal-estar, parecendo que não existem normas e imperar o “tudo pode”.


ATIVIDADES

1- VOCÊ É A FAVOR OU CONTRA AS NORMAS , REGRAS IMPOSTAS PELA SOCIEDADE QUE VOCE VIVE ? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA:

2- O QUE SERIA NO CONCEITO DE ÉMILE DURKHEIM ANOMIA?

3- O QUE SE ENTENDE COM A EXPRESSÃO   ‘’ TUDO PODE “ ?



ENTREGAR AS ATIVIDADES DIA 10 DE JUNHO : SEXTA-FEIRA

1° SÉRIE -SOLOS / EROSÃO ROCHAS / RECURSOS NATURAIS - GEOGRAFIA




1° SÉRIE -SOLOS / EROSÃO ROCHAS / RECURSOS NATURAIS - GEOGRAFIA

LIVRO DIDÁTICO ; GEOGRAFIA ESPAÇO E IDENTIDADE 1
PÁGINA 238 ATIVIDADES N°  2,3,4,5


ENTREGA DA ATIVIDADE DIA 10 DE JUNHO : SEXTA-FEIRA








9° ANO - IDENTIDADE CULTURAL - GEOGRAFIA




9° ANO - IDENTIDADE CULTURAL - GEOGRAFIA 

Identidade cultural
A identidade cultural é um modo de identificação e união entre pessoas, mas pode também ser usada para mais preconceitos.
Como nos vemos? Como os outros nos veem? Qual é a imagem que prevalece sobre “nós”? Essas são algumas perguntas que envolvem a identidade cultural. Ou seja, trata-se de fazer parte de uma “cultura” aos olhos de outros e também se identificar com ela.
O que é identidade cultural?
A identidade cultural diz respeito às representações de um “povo” ou uma “cultura”, bem como o sentimento de pertencimento em relação a eles. Desse modo, ela não vem com o indivíduo ao nascer, mas é construída ao longo da vida em relação aos outros.
Assim, a identidade cultural serve para unir diferentes pessoas em torno de uma representação de sua cultura. Em muitos casos, ela é importante para defender direitos de sobrevivência, como é o caso dos povos indígenas no Brasil.
Identidade cultural brasileira
A identidade cultural no Brasil é comumente atribuída a uma origem: a miscigenação entre brancos, negros e indígenas. No entanto, a realidade não é tão simples assim. Afinal, apesar de mais de 50% da população brasileira ser negra, pouco sabemos sobre a história da África, por exemplo.
Além disso, é importante lembrar que os povos indígenas geralmente não fazem parte do imaginário sobre a identidade brasileira. Erroneamente, os indígenas são considerados o “passado” do país, como se estivessem destinados a desaparecer em algum momento – o que não é verdade.
Então, como se constrói a identidade cultural? Isso ocorre sobretudo por um processo político. Ou seja, a imagem do “brasileiro” não representa toda a diversidade existente no país – qual, então, prevalece na fala das pessoas? Com qual “cultura” nos identificamos?
No Brasil, esse é um tema importante e retratado por muitos autores. Confira, por exemplo, a obra literária Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto.
Identidade cultural no séc. XXI
Se no Brasil é difícil estabelecer qual é a identidade cultural – e nem devemos impor uma, já que o processo é político –, o mundo todo enfrenta uma efervescência de identidades. Uma das causas são as novas tecnologias de informação e comunicação.
Atualmente, pessoas de diversos lugares trocam informações e compartilham experiências. Logo, indivíduos de origens muito diferentes podem se identificar com “culturas” que antes poderiam nem conhecer.
Assim, mesmo que um indivíduo saiba o que é a identidade de um povo e se sinta pertencente a uma, ele pode se identificar com várias outras. Ou, ao contrário, pode acabar caindo em um fundamentalismo de modo racista, sendo intolerante com as diversas culturas.
Principais conceitos
A essa altura, é possível notar que vários conceitos estão implicados no tema da identidade cultural. Assim, veja abaixo alguns termos destrinchados que são importantes de entender para debater esse assunto:
Cultura: é a forma simbólica em que seres humanos organizam e deixam para as futuras gerações seus modos de vida. No entanto, não se pode pensar que as culturas são coisas rígidas e imutáveis. Na verdade, dentro de uma própria “cultura”, existe uma variedade de padrões de comportamento, bem como irregularidades.
Identidade: é algo que se é em relação aos outros; por exemplo: ser mãe, ser mulher, ser professora etc. Nessa dinâmica, é possível identificar alguns como iguais a você, e outros como diferentes, ou até mesmo opostos. É importante notar que as identidades não vêm ao nascer, mas são construídas ao longo da vida e também variam.
Representações socias: são discursos e imaginários sobre algo que são compartilhados por várias pessoas. Logo, nem sempre a representação social que mais circula na sociedade corresponde à realidade. Por exemplo, é comum que indígenas sejam considerados erroneamente como atrasados, exóticos e inadaptados à modernidade.
Política: de modo geral, é possível definir política como uma forma de lidar com a diversidade. Ou seja, tanto quem se define dentro de uma identidade cultural como quem define o outro em uma identidade estão fazendo política. Nesse contexto, é necessário observar as relações de poder entre as identidades.
Sendo assim, o tema das identidades gera uma série de debates importantes na atualidade. Afinal, essa tem sido uma das grandes ferramentas políticas no mundo todo. No tópico abaixo, saiba mais sobre como a identidade cultural tem sido tratada globalmente.
Globalização e identidade cultural
A globalização é um processo mundial de conexão de diferentes comunidades ao redor do planeta, permitindo a troca de informações e experiências entre pessoas distantes. Certamente, esse fenômeno causou um impacto nas identidades culturais.
Com a globalização, as pessoas enfrentam cada vez mais o desafio da alteridade, ou seja, a necessidade de conviver com indivíduos que são frequentemente muito diferentes de si. Nesse contexto, nem sempre as pessoas estão dispostas a lidar com a diversidade, e partem para atitudes violentas.
Assim, observa-se alguns grupos que estão levantando em suas bandeiras uma identidade cultural fundida com um nacionalismo, patriotismo e racismo. Em suas ações, eles buscam eliminar a diferença, por exemplo, pautados em uma ideologia sobre a “pureza racial” ou a uma intolerância a estrangeiros.
É necessário pontuar que esse tipo de reação contrária à diversidade não favorece a construção de uma sociedade democrática, menos desigual e violenta. De fato, é preciso promover debates que favoreçam o respeito e a boa convivência com quem é diferente.
Vídeos para se aprofundar sobre a dinâmica das identidades
Talvez mais do que definir o que é identidade cultural, é mais produtivo falar sobre como esse fenômeno ocorre no mundo todo. Assim, esse é um assunto interessante porque todas as pessoas podem contribuir de algum modo. Se tiver acesso à internet, confira a uma seleção de vídeos sobre o tema. 
Identidade no Brasil atual
Há muitos anos, intelectuais pensaram o Brasil tentando buscar sua identidade nacional, ou qual seria sua “cultura” essencial. Entretanto, o debate hoje está mais amplo do que isso. Entenda mais sobre como as identidades configuram uma dinâmica política importante.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=rbg8NyUxCic
Culturas indígenas não são coisa do passado
As culturas não são fixas, nem são algo pronto – ou seja, elas são passíveis de transformação e reinvenção. Como qualquer outra, os povos indígenas mantêm suas culturas vivas até hoje, apesar das violências. Link: https://www.youtube.com/watch?v=XDaS70F2fPw
Japonês no Brasil, brasileiro no Japão
A identidade cultural é algo que gera um sentimento de pertencimento, e é reivindicada para lutar por direitos – como é o caso dos indígenas. Entretanto, ela é também algo que perpassa pelo julgamento dos outros. Saiba mais sobre como esse processo acontece.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=NKVfTfa4Uw0
Identidade cultural e etnocentrismo
No mundo globalizado, é cada vez mais importante a discussão sobre o etnocentrismo. Esse é um fenômeno que pode se transformar em intolerância e violência contra pessoas de “culturas” diferentes que a sua. Desse modo, as identidades culturais fazem parte de uma discussão presente e urgente a ser feita na contemporaneidade. Sendo assim, é preciso entender os conceitos e como eles funcionam na realidade social para debater com responsabilidade. Link: https://www.youtube.com/watch?v=SvkVNvQTNKQ
Texto disponível em: https://tinyurl.com/identidade-cultural Acesso em: 15 de maio de 2020



ATIVIDADES
01. Classifique as seguintes afirmações em verdadeiras (V) ou falsas (F).
(   ) A cultura é tudo aquilo que aprendemos em contato com o meio natural e vamos transmitindo de geração em geração.
(   ) A língua, a religião e a música são elementos materiais da cultura de um povo.
(   ) A cultura de um povo é formada por elementos imateriais como a escultura, o vestuário e a pintura.
(  ) Os diferentes modos de vida da população dependem principalmente do meio natural e do nível de desenvolvimento.
(   ) A identidade cultural corresponde a um padrão cultural próprio de uma região que a distingue do território envolvente.

02. Observe as imagens.
  








a) Qual destes lugares está mais relacionado a uma identidade cultural?
b) Quais elementos nas imagens expõem melhor essas identidades?
c) As práticas culturais são mais expressivas em qual imagem? Quais seriam estas práticas?
d) Pesquise: as práticas culturais de uma região ou de um povo, como a culinária, músicas, danças etc., podem ser tratadas como patrimônios? Explique.
e) Em um aeroporto - como no da imagem - não ocorre práticas culturais? Explique.
f) Na sua opinião, o lugar ou as práticas culturais são mais importantes? Por quê?

03. Enumere a segunda coluna a partir da primeira com base nos conceitos de paisagem natural e paisagem cultural:

Coluna 01
(1) Paisagem Natural
(2) Paisagem Cultural

Coluna 02
(  ) Parque ambiental criado no espaço urbano de uma cidade
(  ) Reserva ambiental em área rural
(  ) Hotel fazenda reservado para o turismo
(  ) Floresta equatorial não ocupada pelo homem
(  ) A rua de uma cidade industrializada
(  ) Área do espaço urbano dedicada à promoção de práticas culturais

04. Leia o texto a seguir.
Torna-se claro que quem descobriu a África no Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios africanos trazidos como escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se também a outras áreas culturais, inclusive à da religião. Há razões para pensar que os africanos, quando misturados e transportados ao Brasil, não demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos.
SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil.
Revista USP, n. 12, dez./jan./fev. 1991-92 (adaptado).
Com base no texto, ao favorecer o contato de indivíduos de diferentes partes da África, a experiência da escravidão no Brasil tornou possível a
a) formação de uma identidade cultural afro-brasileira.
b) superação de aspectos culturais africanos por antigas tradições europeias.
c) reprodução de conflitos entre grupos étnicos africanos.
d) manutenção das características culturais específicas de cada etnia.




ENTREGA DA ATIVIDADE DIA 10 DE JUNHO : SEXTA-FEIRA



8° ANO - OS BRICS- GEOGRAFIA





8° ANO - OS BRICS-  GEOGRAFIA 

BRICS
Mecanismo formado por países chamados “emergentes”, o BRICS possui um grande peso econômico e político e pode desafiar as grandes potências mundiais. O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios. Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.
O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles.
A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês: South Africa).
Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.
BRICS desafiam a ordem econômica internacional
Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de março de 2013, os países do eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A ideia é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento.
Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do grupo.
Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política desse grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de uma rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Europeia.
Texto disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/bric.htm Acesso em 14 de maio de 2020
ATIVIDADES
01. Leia o texto a seguir.
Há dez anos, no dia 30 de novembro, criei o acrônimo Bric para descrever a provável expansão vigorosa das economias do Brasil, Rússia, Índia e China. Comparada às minhas previsões na época, a história dos Brics se mostrou um sucesso muito maior do que eu podia imaginar. No quadro mais otimista, sugeria que os Brics chegariam talvez a representar coletivamente 14% do Produto Interno Bruto (PIB) global, em relação aos seus então 8%. Na realidade, alcançaram cerca de 19%.
Há 10 anos, eu pensava que a China poderia se tornar tão grande quanto à Alemanha. No entanto, ela chegou ao dobro do tamanho da Alemanha e passou à frente do Japão. O Brasil superou a Itália e é hoje a 7ª maior economia mundial, muito mais do que eu calculara (na semana passada, divulgou-se que o Brasil passou a Grã-Bretanha e já é a sexta economia do mundo) [...].
O'NEILL, Jim. 10 anos de Brics, muito para comemorar. Estadão, 01/01/12. Disponível em: estadão.com.br

Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre o grupo dos Brics, julgue as afirmações abaixo, assinalando V (para verdadeiro) ou F (para falso).

a) (  ) O autor do texto, Jim O’Neill, foi o criador da expressão “BRIC” para designar o grupo de países emergentes até então: Brasil, Rússia, Índia e China.
b) (  ) Pode-se afirmar que a participação acima do esperado dos Brics no PIB global se deveu às sucessivas crises nos países desenvolvidos na década de 2000 associadas ao crescimento econômico dos países emergentes.
c) (  ) Entre os BRICS, o país que apresentou as maiores taxas de crescimento nos últimos anos foi a China, seguida pela Índia.
d) (  ) Quando o acrônico “BRIC” foi criado, não se imaginava que ele pudesse se transformar em um agrupamento internacional formado pelos mais novos países desenvolvidos do mundo.
e) (   ) No trecho “há 10 anos, eu pensava que a China poderia se tornar tão grande quanto à Alemanha”, fica evidente que o autor não previa que a China se tornaria a economia com o maior PIB do mundo, o que ocorreu em 2010.

2. Trata-se de um país que faz parte dos chamados BRICS e que sofreu com uma profunda crise ao longo dos anos 1990, superando as suas dificuldades econômicas a partir das exportações de combustíveis fósseis, sobretudo o petróleo. Apesar de não ser uma nação desenvolvida, é respeitada e temida por muitos países em razão de seu poderio militar. O país ao qual o texto faz referência é:


a) Brasil
b) Rússia
c) Índia
d) China 

03. Leia o texto a seguir.
Novo Banco de Desenvolvimento, também referido como Banco de Desenvolvimento do BRICS ou simplesmente Banco do BRICS, é um banco de desenvolvimento multilateral, operado pelos estados do BRICS como uma alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional.



A partir do conhecimento sobre geopolítica, responda:
a) O que significa, em um contexto político-econômico internacional, a abertura de concorrência (sem precedentes) entre o Banco Mundial e o Banco dos Brics?
b) Por qual motivo Inglaterra e Estados Unidos se desagradam com a criação deste banco?
c) A ascensão econômica deste bloco significaria o declínio econômico os EUA e de seus aliados? Explique.

04. A criação do banco dos BRICS seria uma estratégia de poder em um contexto global? Por quê? 

05. Alguns especialistas observam a possibilidade de ocorrência de uma segunda Guerra Fria. Deste modo, pesquise como ocorre esta “guerra” e quais países protagonizam a chamada guerra híbrida

ENTREGA DA ATIVIDADE DIA 10 DE JUNHO : SEXTA-FEIRA



7°ANO - REGIÕES GEOECONÔMICAS - GEOGRAFIA


7°ANO - REGIÕES GEOECONÔMICAS - GEOGRAFIA 

Região Geoeconômica
Proposta em 1967 pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger, tem por base as características histórico-econômicas do Brasil, ou seja, os aspectos da economia e da formação histórica e regional. Ela reflete os arranjos espaciais resultantes da industrialização do país e o divide em três regiões geoeconômicas ou complexos regionais: Centro-Sul, Nordeste e Amazônia. 
Na época em que essa proposta foi formulada, o Centro-Sul despontava como núcleo dinâmico da economia brasileira, tanto na agricultura como na indústria e nos serviços urbanos. O complexo regional nordestino destacava-se pela grande pobreza e pelas correntes migratórias que deixavam a região. A Amazônia, por sua vez, era uma região fracamente povoada, que apenas começava a ser incorporada ao conjunto da economia nacional. 
Divisão proposta por Milton Santos
Proposta pelo geógrafo Milton Santos em 2001, é conhecida como os “quatro brasis" e pretende registrar a "difusão diferencial do meio técnico-científico-informacional", ou seja, a forma diferenciada com que circulam o dinheiro, a tecnologia e as informações no Brasil. 
Na região concentrada abrange as regiões Sul e Sudeste do IBGE. Segundo Milton Santos, nessa região estão concentradas as maiores mudanças tecnológicas do país. É a região mais moderna do Brasil, com centros de pesquisa, de tecnologia, universidades etc. Caracteriza-se pela densidade de relações que intensifica os fluxos de mercadorias, capitais e informações. O seu núcleo é a metrópole paulista, que desempenha funções de cidade global e reforça o comando sobre o território nacional. O “encaixe’ do Sul ao Sudeste em uma só região reflete a descentralização industrial recente e a implantação de infraestruturas técnicas que a sustentam.
O Centro-Oeste emerge como área de ocupação periférica, fundada na especialização agropecuária e na modernização subordinada às necessidades das firmas que têm sede na Região Concentrada. O estado do Tocantins, estranhamente deslocado para a Região Norte pela Constituição de 1988, reincorpora-se ao Centro-Oeste.
O Nordeste define-se pelo peso das heranças: "é uma área de povoamento antigo, onde a constituição do meio mecanizado se deu de forma pontual e pouco densa", ou seja, a má distribuição de renda que resulta na pobreza é insuficiente para estimular a economia com suas indústrias. A administração oligárquica (por famílias tradicionais), centralizada e atrasada, se torna incompatível com a forma moderna com que se estimula a economia. A instalação das infraestruturas e redes de informação realiza-se de modo disperso, "sobre um quadro sócio espacial praticamente engessado". 
A Amazônia caracteriza-se pela escassez demográfica e baixa densidade de tecnologias. Os sistemas de informação aparecem como formas externas, representadas, por exemplo, pelos satélites e radares do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia). Pelo distanciamento dos centros urbanos no Brasil, os grandes projetos ali ficam ilhados, isolados num ambiente pré-mecânico.
Texto disponível: https://mundoedu.com.br/uploads/pdf/545293e201c41.pdf (editado) Acesso: 05 de maio de 2020


ATIVIDADES
1-CARACTERIZE OS PRINCIPAIS ASPECTOS ECÔNOMICOS , SOCIAIS E FÍSICOS DE CADA REGIÃO BRASILEIRA . USE O LIVRO DIDÁTICO OU A INTERNET PARA PESQUISAR. 
A- REGIÃO SUL
B- REGIÃO NORTE
C- REGIÃO CENTRO-OESTE
D- REGIÃO NORDESTE
E- REGIÃO SUDESTE

ENTREGA DA TAREFA DIA 10 DE JUNHO : SEXTA- FEIRA












ARISTÓTELES-

ARISTÓTELES  ESCREVA UM COMENTÁRIO SOBRE A FRASE ACIMA  Quem foi Aristóteles? Aristóteles nasceu na cidade de  Estagira , na Macedônia, em  ...